domingo, 11 de março de 2012

Dias cheios de amanhãs...

Como tudo isso me enche de poesia, tão sincera e clara que até mesmo eu consigo entender.

Pule!

Quem vai me controlar?
Quem vai me prender dentro de mim?
Quem é que sabe?
Como saber o tamanho das asas
Sem saber a altura da queda?
Sem saborear a dor
Sem derramar o sangue?

Quem vai comigo?
Quem vai ficar?
O quem vai ficar para trás?
Pule!
Pule!
E deixe que a vida o segure
Ou que a morte o anule.

É um risco, cada dia
Cada decisão, cada desejo
É um risco de se decepcionar
É um risco não saber
Pule!
É um risco, mas perdemos o quê?
Ganhamos o quê?