No caminho corriqueiro do trabalho até minha casa existe uma pracinha muito formidável, habitát dos bem-te-vis que me acordam todos os dias. Há neste lugar um estreito caminho de cimento no qual eu passava ontem e vinha ao meu encontro alguém que merecia admiração. Era uma beleza tímida, e eu, míope, precisei contemplá-la mais de perto. Tão perto que esqueci de prestar atenção ao caminho e enterrei meu pé em um monte de merda!
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Fiquei contente de ter já cruzado com a tal pessoa quando isto ocorreu, mas certamente ela ouvira meu pés patinando sobre a bosta mole que sujou metade do meu calçado. Já estou tão habituado a me encher os pés de bosta pelos caminhos na redondesa do meu trabalho, que nem fiquei nervoso. Passei os pés na grama para limpar o excesso e não escorregar pela rua e fui para casa. Acho que os cachorros daqui têm que cuidar melhor dos seus donos, eles não podem ficar cagando por onde passam e deixando aquilo para um desatento pisar. Os cachorro daqui não têm pulso firme com seus donos.
E é assim, mais uma paquera que eu pisei na bosta...
Nunca plantei uma árvore, mas pelo menos já adubei a grama.
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