Aqui, uma belíssima interpretação, na belíssima voz da belíssima Ana Cañas. A canção é também belíssima.
Na voz da Maysa;
Na voz da Gal Costa;
Na voz do Caetano;
Na voz de Ana Cañas:
Belíssima!
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Listen Baby...
Calafrios, empolgação e admiração...
Marvin Gaye: na minha opinião a melhor voz masculina do soul...
Tinha que ter um pai atormentado...
Apreciem três tequinhos:
Ain't montain high enough...
Let's get it on...
Notem como ele está suado e a distância entre o microfone e sua boca... Devia cansar, cantar tão bem...
Come get o this e Distant Lovers (solo)
Marvin Gaye: na minha opinião a melhor voz masculina do soul...
Tinha que ter um pai atormentado...
Apreciem três tequinhos:
Ain't montain high enough...
Let's get it on...
Notem como ele está suado e a distância entre o microfone e sua boca... Devia cansar, cantar tão bem...
Come get o this e Distant Lovers (solo)
Come Together
Em época de H1N1 espalhado pelo ar, seria mais preventivo dizer "Come alone".
Mas vi algumas versões desta canção no youtube que achei memoráveis:
O primeiro é o original. O vídeo parece ser bem antigo, com os Beatles na fase mais engajada, e serve como padrão de comparação com os outros.
Versão bem mais recente, com a cantora de jazz Cassandra Wilson e Diane Reeves. Ficou uma versão bem funk, com intépretes poderosas. Muito bacana, eu gostei.
Depois da original, esta é a melhor. Michel Jackson tomou conta de um público absolutamente empolgado em ver um clássico na voz de um monstro da música. Digníssimo dos Beatles.
Versão do Aerosmith, muito bem feita mais carece de originalidade. Simplesmente um cover.
Tina Turner, nas antigas, interpretando a versão mais energética (e com as mais belas pernas) da música. Eu acho sempre divertido e empolgante as performances da Tina Turner, especialmente interpretando Rock. Tem aquelas danças frenéticas dela com as back vocal, todas em plena forma!
Essa é a versão do Elton John, impregnada de sua personalidade musical. Muito boa e original.
Apreciem
Mas vi algumas versões desta canção no youtube que achei memoráveis:
O primeiro é o original. O vídeo parece ser bem antigo, com os Beatles na fase mais engajada, e serve como padrão de comparação com os outros.
Versão bem mais recente, com a cantora de jazz Cassandra Wilson e Diane Reeves. Ficou uma versão bem funk, com intépretes poderosas. Muito bacana, eu gostei.
Depois da original, esta é a melhor. Michel Jackson tomou conta de um público absolutamente empolgado em ver um clássico na voz de um monstro da música. Digníssimo dos Beatles.
Versão do Aerosmith, muito bem feita mais carece de originalidade. Simplesmente um cover.
Tina Turner, nas antigas, interpretando a versão mais energética (e com as mais belas pernas) da música. Eu acho sempre divertido e empolgante as performances da Tina Turner, especialmente interpretando Rock. Tem aquelas danças frenéticas dela com as back vocal, todas em plena forma!
Essa é a versão do Elton John, impregnada de sua personalidade musical. Muito boa e original.
Apreciem
sábado, 25 de julho de 2009
Magritte
"Isto não é um cachimbo"
...É uma representação de um cachimbo. É lindo escrever e desenhar nas entrelinhas!
Como muitos quadros, eu suspeito que este deva ter várias análises, mas sobretudo, a mim representa a importância ascendente da realidade virtual. O quanto as coisas impossíveis tem passado a existir graças às representações que se adequam à inventividade dos seres humanos. Não sei se surreal é virtual...
Agora, todos podem ter acesso às nossas "loucuras". Não tem nada mais gratificante que um "louco" que nos entenda.
Conto:Nada Além
Tem muita gente que faz faculdade só para ter o diploma e eu não era destes. Eu não frequentava festinhas de bebedeira sempre e eu chegava a evitá-las. Tinha um grupo de amigos que andavam comigo pelos corredores, escada, páteos, e quaiquer ambientes da faculdade. Tinha meus relacionamentos, mas eu cobiçava uma garota em especial e fiz isso por cerca de 1 ano sem nem mesmo saber seu nome.
Ela estava sempre rodeada de garotas tão bonitas quanto ela, o que só fui perceber há pouco tempo, e vivia a dar sorrisos e gargalhadas em rodas de conversas pelos corredores. Eu passava e olhava meio de lado, com a certeza de que não era percebido. Mas meu caminho, por um ano e meio, foi por onde ela havia passado. Descobri seu nome e telefone por intermédio de uma colega sua que "ficara" com um amigo meu, mas me faltou sempre coragem de ligá-la.
Nos fins de semestre, especialmente no fim do ano, havia um monte destas festinhas que eu comentei para comemorar o término do período de provas. Decidi ir em uma, era de um amigo meu e eu não queria ficar em casa.
No início da noite, aconteceu o esperado: casais aos montes, até professores, muita conversa e risadas. Ao meio, ela chegou na festa. Tinha aquele ar de preocupação e tristeza que tomara conta do seu semblante nas últimas semanas, eu a vira até chorando num canto do páteo com as amigas à sua volta a questionar o porquê. Mas parecia estar bem mais recuperada. Fiquei sabendo que estava triste devido ao namoro que terminara, e trinquilizei-me em saber que não estava grávida.Vestia uma roupa que valorizava todos os seu pontos fortes e eu não fui o único a olhar com ar de cobiça quando ela entrou. Ao fim da festa quando somente restavam os bêbados e os donos da casa, restavam também eu e ela, rindo juntos e abraçados!
Como já não se distinguia qualquer conversa no lugar, nosso papo ficou cada vez mais íntimo e quente. Isolamo-nos então, para que eu pudesse, enfim, desfrutar do meu sonho de consumo, fomos para baixo da escada que levava aos salão de onde vinhamos, havia, muito próximo de nós, três cães amarrados e presos num pequeno cômodo onde eram jogadas as tralhas do meu amigo. Foram as únicas testemunhas do crime.
Eu devo ter deixado marcas em todo o pescoço dela, e senti o gosto de cada centímetro da parte frontal do seu corpo, saboreei como um animal faminto que come devagar para adiar o fim. No momento em que tudo aquilo ficou insustentável, penetrei-a, enquanto nos beijávamos e ela gritava e grunhia, mas os latidos dos cães abafavam nossa festa. Foi intenso e em certo momento percebi que ela quis parar ao meio, mas eu não deixei e ela se entregou.
No dia seguinte não podia conter o meu apreço pelo dia nublado que nascera com os gritos para acordar de minha mãe. Quando voltei à faculdade novamente, queria vê-la, já que tentara ligar mas o número estava ocupado sempre. Ela teria desistido da faculdade, segundo uma amiga, por problema de doença na família.
Senti muita pena, pois ela parecia tão dedicada. Além do mais, eu estava apaixonado, e faria tudo para ajudá-la com o famíliar adoentado. Pedi seu endereço, e ela mudara-se, ninguém sabia para onde ou porque, mas todos reconheciam a estranhesa da sua atitude. Então, vê-la se tornou uma necessidade, sobretudo quando em um exame clínico admissional, fiquei ciente de que me tornara soro-positivo.
Ao longo dos meus 21 anos de vida, tentei me preparar para tudo, até para morte, mas esquecera-me disto. Tudo rodou pela minha cabeça na terciera vez que eu fizera o exame. Pareceu-me, na minha memória, que tudo fora planejado contra mim, tudo suscitara àquilo, e eu não notara. Toda a sua beleza me voltava do estômago à boca num gosto amargo e irritante. Queria terminar com tudo aquilo e morrer de vez, mas já contara a minha família, e ela, destruída e chorosa, me impedia. Estava condenado a solteirice, aos coquetéis e aos "casos especiais" das infecções. E quando diziam que isto me fará enchergar o mundo de outra forma, perguntava-me se ainda poderia enchergar o mundo, não havia mais nada pelo que lutar.
Num hospital que me fornecia o coquetel, sentei-me numa poltrona, de frente à mulher a quem resguardei meus desejos e mimos. Ela estava desfigurada, mas a reconheci pelos olhos de pânico ao me ver. Senti toda a adrenalina correr pelo meu corpo, meu coração disparado. Senti seu sangue entre meu dedos e sua traquéia partida nas minhas mãos, ouvi seu grito de piedade e seu choro nojento, tudo naquela fração de segundos. Mas não dei nenhum passo. Não disse uma palavra do que queria dizer. Acho que chorei e ao me ver chorando ela saiu aos prantos do local. Chorar é tudo que faço, que mais poderia aliviar a minha dor? Espancar a aidética que me infectou? Agora, de que adiantaria? Agora, Inês é morta.
Cabe dizer que não sou o "eu-lírico" do texto. Este foi um texto que eu fiz nos tempos de colégio e que me deu muito respeito entre os colegas. A proposta era fazer um texto que terminasse com um Dito Popular, e este foi o que eu fiz.
Idéias em R.E.M. 2: "O homem é o lobo do homem"?
Paixão - Kleiton e Kledir
Amo tua voz e tua cor
E teu jeito de fazer amor
Revirando os olhos e o tapete
Suspirando em falsete
Coisas que eu nem sei contar
Ser feliz é tudo que se quer
Ah! esse maldito fecho eclair
De repente agente rasga a roupa
e uma febre muito louca
faz o corpo arrepiar
Depois do terceiro ou quarto copo
Tudo que vier eu topo
Tudo que vier, vem bem
Quando bebo perco o juízo
Não me responsabilizo
Nem por mim, nem por ninguém
Não quero ficar na sua vida
Como uma paixão mal resolvida
Dessas que agente tem ciúmes
se encharca de perfume
faz que tenta se matar
Vou ficar aaté o fim do dia
Decorando a tua geografia
e essa aventura em carne e osso
deixa marcas no pescoço
Faz o corpo levitar
Tens um não sei que de paraíso
e o corpo mais bonito
que o mais lindo dos mortais
Tens uma beleza infinita
e a boca mais bonita
que a minha já tocou
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Banda Beirut
Muito bem!
Aos grandes entendedores de música e apreciadores da banda (que, pelo que percebi, são as mesmas pessoas) desculpem a análise simplista e medíocre que faço aqui conhecendo apenas 3 sons da banda.
A primeira vez que os vi foi quando passava os canais da TV num sábado de manhã, e entre a enfadonha programação matinal, vejo um clipe do Franz Ferdinand que muito me chamou atenção, no MTV Lab Now. Resolvi, então, gastar meu tempo com a programação da emissora.
Seguiu-se um clipe (weird!) do Marilyn Mason, interpretando a música Sweet Dreams com uma saia de bailarina e todo o seu "físico invejável" à mostra. Então, começa um clipe no que aparentemente parece um cômodo fechado onde há uma poltrona comprida no centro, um homem sentado nela tocando um instrumento de corda, e outro em pé com uma voz incomum. A legenda indicou Beirut, e como isto me lembrou uma comida de mesmo nome, fui pegar algo para comer.
Ao voltar, notei uma iluminação que me lembrou as das festas juninas e pessoas dançando coreograficamente e fantasiadas como aqui se faz no carnaval. Havia ali uma certa desordem peculiar desta festa brasileira, até confetes e serpentinas, pessoas "multirraciais" com uma máscara de nariz de elefante ora coreografando, ora dançando "ao acaso".
Me pareceu uma maluquice, e não prestei atenção à letra, mas à melodia. Era alegre e quase frenético dentro de mim. De certa forma, me identifiquei com aquilo que não fui capaz de entender, e entreguei-me. Alguma coisa era genial!
Os instrumentos de sopro, muito usados no soul antigo, o de Marvin Gaye, tinham ali uma finalidade bastante diferente. Era como se uma bandinha, a que todos param o que estão fazendo para assistir, passasse pela tela, e nós olhássemos com um sorriso e com amor. A filmagem do clip realmente me deu a sensação de estar acompanhado de quem eu gosto.
Acabou o clip e eu então fiquei pensando no arranjo genial dos caras que pensaram a música e o clip, embora meu cérebro fosse incapaz de associar Elephant Gun àquela carnavalesca bandinha que tocava na tela.
A empatia foi instantânea por aquela apresentação e então tratei de ouvir mais dois sons da banda, tão bons quanto aquele.
Ainda não sei muito sobre a banda, e no fim das contas, interessa-me mais que o seu som me agrada muito.
Muitos músicos, embutidos de ideais, ideologias e necessidade de agradar o público ou a crítica esquecem-se do que realmente potencializa a genialidade de suas criações que, na minha opinião, são as manifestações, sentimentos e sensações dos indivíduos em reação ao que ocorre no mundo e dentro de si. Não convém, portanto, eu fazer um heavy metal sobre o armamento de destruição em massa da ditadura norte-coreana se eu descobri paisagens que me emocinaram muito mais no Marrocos.
É a minha opinião, e eu acho a música (pela música mesmo) do Beirut excelente!
É possível (e bastante provável), que eu comente sobre eles novamente em breve. Vou conhecê-los melhor e espero não me decepcionar.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Imortais da música 1
Finalmente, arrumei algum tempo para escrever qualquer coisa.
Visto que a morte de Michael Jackson é o acontecimento do momento, vou tentar listar algumas mortes importantes (e trágicas) da música mundial, a começar por:
Visto que a morte de Michael Jackson é o acontecimento do momento, vou tentar listar algumas mortes importantes (e trágicas) da música mundial, a começar por:
Elvis Presley
16/08/1977
Dizem que foi por isso, por aquilo, overdose de remédios e qualquer outra coisa que tenha levado à sua morte. Há quem diga que "Elvis não morreu" e eu tomo este comentário como uma metáfora, já que ele foi um divisor de águas na história da música. Não se pode questionar a sua influência em tudo que se sucedeu após seu sucesso e como os ídolos posteriores foram influenciados por ele. "Antes de Elvis, nada existia" (John Lennon)
Buddy Holly, Big Bopper e Valens
07/09/1959 - "The day the music died" (Don McLean)
"O dia em que o rock bateu as botas" (Raul Seixas)
O três morreram juntos num acidente de avião na data supracitada e teriam levado consigo a grande revolução do Rock'n Roll. Pouco conheço do assunto, mas me pergunto porque, sendo o Rock um ritmo ainda bastante influente, 1959 é a data em que teria o seu fim. Talvez tudo que veio depois seja considerado um rock póstumo... Um tanto macabro e complexo, típico do Rock.
Robert Johnson
16/08/1938 - "resting in the blues"
Está aí outro de quem não posso dizer muita coisa, só que teria flertado com a mulher do bar onde ficaria hospedado, lhe rendendo um wiski envenenado que lhe provocou pneumonia e a morte (conhecimento de wikipedia). Era um cantor e guitarrista de blues que consagrou sua forma mais usual e trouxe diversas inovações a este estilo. Me ponho a imaginar como era a guitarra daquela época, tocada no delta do Mississipi. Não sei nada de múscia, a não ser ouvir, e a mim agrada o blues, como Johnson foi o mais influente de todos, não precisa ser mais nada para entrar nesta lista.
Que continua, assim que eu tiver mais tempo
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